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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Resumo Informativo capitulo-4

Nogueira, Maria Alice. Bourdieu e a Educação. 2ed. Belo Horizonte: Auténtico, 2006, pp. 83-101.


RESUMO

                                                
O presente trabalho discute, através de pesquisa teórica e bibliográfica, segundo os autores qual é a visão de Bourdieu em relação: a escola e o processo de reprodução das desigualdades sociais. Tem como objetivo um princípio de inteligibilidade que orienta o conjunto das reflexões de Bourdieu sobre a escola. Desse modo, o ponto de partida do raciocínio bourdieusiano talvez se encontre na noção de arbitrário cultural. Ele afirma que nenhuma cultura pode ser objetivamente definida como superior a outra. Para tanto, no ponto de vista de Bourdieu a cultura consagrada e transmitida pela instituição escolar não é superior a nenhuma outra. Pois o valor que lhe é atribuído seria arbitrário, mas, apesar de arbitrária, a cultura escolar seria socialmente reconhecida como a cultura legítima, como a única universalmente válida. Portanto, para o autor, a cultura escolar, socialmente legitimada, seria, basicamente, a cultura imposta como legítima pelas classes dominantes. Por esse motivo, a pesquisa se fundamenta no enfoque critico, com abordagem qualitativa. Apesar de arbitrária e socialmente vinculada a certa classe, a cultura escolar precisaria, para ser legitimada, ser apresentada como uma cultura neutra. A escola passa a poder, na perspectiva bourdieusiana, exercer, livre de qualquer suspeita, suas funções de reprodução e legitimação das desigualdades sociais. Mas na ótica do autor não funciona assim, pois a escola privilegia, dissimuladamente, quem, por sua bagagem familiar, já é privilegiado. Para os alunos das classes dominantes, a cultura escolar seria sua cultura “natal”, reelaborada e sistematizada. Para os demais, seria como cultura “estrangeira”. Os professores transmitiriam sua mensagem igualmente a todos os alunos como se todos tivessem os mesmos instrumentos de decodificação. A escola cumpriria, assim, simultaneamente, sua função de reprodução e de legitimação das desigualdades sociais. O argumento central do sociólogo é o de que, ao dissimular que sua cultura é a cultura das classes dominantes, a escola dissimula igualmente os efeitos que isso tem para o sucesso escolar das classes dominantes. Em decorrência dessa realidade Bourdieu anteviu uma saída que pudesse servir, acreditava ele, aos interesses dos alunos socialmente desfavorecidos. Essa saída estaria no processo que ele denominou de “racionalização pedagógica”, uma pedagogia racional que tudo fizesse para neutralizar metodicamente e continuamente, do maternal à universidade, a ação dos fatores sociais de desigualdade cultural.


Palavras-Chaves: Arbitrário cultural. Escola. Cultura Legítima. Cultura escolar. Cultura neutra. Desigualdades sociais.

Resumo Informativo capitulo-3


Nogueira, Maria Alice. Bourdieu e a Educação. 2ed. Belo Horizonte: Auténtico, 2006, pp. 59-82.


RESUMO


O presente trabalho discute, através de pesquisa teórica e bibliográfica, de acordo com os autores como Bourdieu planejou suas análises críticas sobre as funções sociais e o funcionamento da instituição escolar. Tem como objetivo discutir sobre a questão da herança cultural familiar e como isso irá influenciar o aprendizado no ambiente escolar, pois segundo o autor cada indivíduo é caracterizado em termos de uma bagagem socialmente herdada. Para tanto do ponto de vista de Bourdieu, o capital cultural constitui o elemento da herança familiar que teria o maior impacto na definição do destino escolar na medida em que facilitaria a aprendizagem dos conteúdos e dos códigos que a escola veicula e sanciona. Os esquemas mentais, a relação com o saber, as referência culturais, os conhecimentos considerados legítimos e o domínio maior ou menor da língua culta, trazidos de casas por certas crianças, facilitariam o aprendizado escolar, possibilitando o desencadeamento de  relações íntimas entre o mundo familiar e a cultura escolar. A educação escolar, no caso das crianças vindas de meios culturalmente favorecidos, seria uma espécie de continuação da educação familiar, enquanto para as outras crianças significaria algo estranho, distante, ou mesmo, ameaçador. Em decorrência dessa realidade a pesquisa se fundamenta no enfoque critico, com abordagem qualitativa. Bourdieu observa que a avaliação escolar vai muito além de simples verificação das aprendizagens, incluindo verdadeiro julgamento cultural, estético e, até mesmo, moral dos alunos. É importante perceber, que a escola por muitas vezes cobra dos alunos que eles sejam naturalmente dotados de uma postura elegante no modo de falar, de se comportar e de escrever. Cumprindo assim, regras de uma “boa educação”, mas essas exigências acabam beneficiando os membros das classes dominantes que antes, já tinham recebido essas instruções na família e os alunos das classes populares são desprivilegiados, pois não possuem um conhecimento mais amplo da cultura exigida. Bourdieu declara que os benefícios e aproveitamento escolar serão adquiridos por quem tem em seu poder o comando do capital econômico. As frações dominadas da sociedade seriam favoráveis a um investimento escolar mais intensivo, visando assim, o acesso às carreiras mais longas e prestigiosas do sistema de ensino. Por outro lado, as frações dominantes visam buscar na escola, principalmente, uma certificação que legitimaria o acesso às posições de comando já garantidas pela posse de capital econômico.


Palavras-Chaves: Herança cultural familiar. Capital cultural. Aprendizado escolar. Cultura escolar. Capital econômico.

Resumo Informativo capitulo-2


Nogueira, Maria Alice. Bourdieu e a Educação. 2ed. Belo Horizonte: Auténtico, 2006, pp. 33-56. 


RESUMO


O presente trabalho discute através de pesquisa teórica e bibliográfica, conforme os autores, o modo como Baurdieu entende e analisa a realidade social. Tem como objetivo mostrar o papel de destaque da dimensão simbólica ou cultural na produção e reprodução da vida social. Para tanto os autores fazem referência ao primeiro capítulo de “O poder simbólico” (1989a), onde Bourdieu identifica e se contrapõe a três tradições sociológicas e filosóficas de reflexão sobre as produções simbólicas. A primeira sustenta os sistemas simbólicos como estruturas estruturantes. A segunda investiga os sistemas simbólicos como estruturas estruturadas. E a terceira tradição é representada pelo marxismo e, entende os sistemas simbólicos como instrumentos de dominação ideológica, ou seja, como recursos utilizados para legitimar o poder de determinada classe social. Segundo Bourdieu, as produções simbólicas participam da reprodução das estruturas de dominação social, e fazem isso de uma forma indireta e, à primeira vista, irreconhecível. Em razão dessa situação, cada campo de produção simbólica seria, então, palco de disputas entre dominantes e pretendentes a dominação. A pesquisa se fundamenta no enfoque critico, com abordagem qualitativa. O autor observa ainda, que certos padrões culturais são considerados superiores e outros inferiores, por esse motivo os indivíduos e as instituições que representam as formas dominantes da cultura buscam manter sua posição privilegiada, apresentando seus bens culturais como naturalmente ou objetivamente superior aos demais. Ele chama essa estratégia de violência simbólica: a imposição da cultura (arbitrário cultural) de um grupo como a verdadeira ou a única forma cultural existente. Há na sociedade um poder almejado que vem da produção, da posse, da apreciação ou do consumo de bens culturais socialmente dominantes. E a esse poder, Bourdieu denomina ao capital econômico o termo de capital cultural. É, portanto o capital cultural que diferencia os membros das classes dominantes, dos membros das classes populares. Isso faz com que haja uma valorização do capital cultural, pois o individuo que não o possui reconhece a superioridade desse padrão e busca adequar-se a ele. Os indivíduos estariam assim em constante disputa, buscando manter ou elevar sua posição nas hierarquias sociais.



Palavras-Chaves: Produções simbólicas. Padrões culturais. Capital cultural. Classes dominantes. Classes Populares.

Resumo Informativo capitulo-1

Nogueira, Maria Alice. Bourdieu e a Educação. 2ed. Belo Horizonte: Auténtico, 2006, pp. 23 -31.



RESUMO


O presente trabalho discute através de pesquisa teórica, segundo os autores, como Bourdieu estava interessado em compreender a ordem social, e a partir disso, mostrar uma sociologia renovada. Por esse motivo, tem como objetivo analisar o modo como Bourdieu critica e se afasta das perspectivas subjetivista e objetivista, em decorrência dessa situação, ele propõe como alternativa, uma teoria centrada no conceito de habitus. Para tanto, o autor argumenta que é possível conhecer o mundo social de três formas: fenomenológica, objetivista e praxiológica. É o terceiro tipo de conhecimento, chamado praxiológico que possui base nos princípios marxista, sendo assim o mais importante, pois ele é apresentado e definido por Bourdieu como uma alternativa capaz de solucionar os problemas do subjetivismo e do objetivismo. A pesquisa se fundamenta no princípio de produção denominado como habitus e, possui um enfoque critico e uma abordagem qualitativa. O habitus é a ponte, a mediação, entre as dimensões objetiva e subjetiva do mundo social, entre a estrutura e a prática. As práticas socias seriam estruturadas, apresentariam propriedades típicas da posição social de quem as produz, porque a própria subjetividade dos indivíduos, sua forma de perceber e apreciar, suas aspirações, estariam previamente estruturas em relação ao momento da ação. O autor enfatiza que o habitus não corresponderia a um conjunto inflexível de regras de comportamento a ser seguidas pelo sujeito, mas constituiria um “princípio gerador duravelmente armado de improvisações regradas”. Por isso o habitus seria formado por um sistema de disposições gerais que precisariam ser adaptadas pelo sujeito. O conceito de habitus permite, a Bourdieu sustentar a existência de uma estrutura social objetiva, baseada em múltiplas relações de luta e dominação entre grupos e classes sociais.


Palavras-Chaves: Subjetivismo. Objetivismo. Habitus. Sujeito.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Momentos que jamais serão esquecidos *;

 A felicidade está nas coisas mais simples.


 O sorriso reflete a beleza da alma.


 Pra sempre amigos nós vamos ser.

Os amigos nos fazem ver que momentos inesquecíveis existem sim.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

RESGATE DA VIDA ESTUDANTIL


     A vida estudantil é um período do ser humano no qual ele tem a chance de aprender valores que o ajudarão na construção do seu caráter pessoal. É no ambiente escolar que passamos grande parte da nossa vida, e é durante esse processo que fazemos amigos, os quais marcam a nossa história, adquirimos aprendizagem, nos deparamos com dificuldades, conhecemos professores que serão sempre lembrados, recebemos informações sobre várias matérias, umas que nos identificamos bastante e outras que não nos agrada. Vivemos também situações inesquecíveis, e quando estamos no colegial desejamos exercer muitas profissões, mas na realidade devemos optar por uma, e essa escolhida é a que irá futuramente nos beneficiar, se for uma escolha sensata, ou irá nos prejudicar, se não nos dedicarmos com sabedoria a ela.
     Na vida estudantil de Juliana ela passou por esses momentos, começou a estudar com três anos no Colégio Adventista de Imperatriz-(CADI) onde aprendeu valores que fizeram à diferença na forma como obteve conhecimento. Durante a sua Educação Infantil, se divertiu com as crianças aprendendo cantigas infantis, brincando brincadeiras de roda, sorriu com cada conquista ao realizar as atividades pedagógicas, sonhou inúmeros sonhos de criança, e teve o privilégio de ser alfabetizada por sua mãe. Ao passar por essa fase, descobriu que algumas das coisas mais importantes para o desenvolvimento e felicidade de uma criança são: superar seus limites, respeitar ao próximo, conviver com as diferenças sem nenhum ressentimento, pois a criança possui dentro de si uma pureza, e essa pureza se torna o segredo para uma infância saudável e feliz.
     Foi no Ensino Fundamental que encontrou certas dificuldades em relação à compreensão da disciplina de Matemática, como não tinha habilidade em cálculos, considerava essa a pior matéria. Como a maioria dos pré-adolescentes ela teve muitos questionamentos, começou a ver que as pessoas, às vezes agem de formas diferentes em determinadas situações. Por esse motivo, se fazia perguntas: “ o que devo falar?”, “como me comportar?”, então, viu o quanto é difícil conviver com criticas, mas também reconheceu que nem sempre só os elogios são construtivos.
     Ao chegar no Ensino Médio conheceu professores que a encantou, devido a dedicação, criatividade, força de vontade desses educadores em transmitir sabedoria e conhecimento. A partir dessas atitudes, ela sentiu que eles tinham um compromisso com o futuro dela, pois eles acreditavam que ela seria capaz de alcançar os seus objetivos. Eles não serão esquecidos, porque ficaram gravados na sua memória como exemplo de perseverança e amor pela educação. Literatura, Língua Portuguesa, História eram matérias que a fascinavam, tinha facilidade em compreendê-las e tirava ótimas notas, sendo reconhecida na turma pelo seu desempenho.
     Por gostar de poesias, escrevia textos construindo seus próprios pensamentos. A professora de Literatura ao perceber seu interesse pelo universo das palavras, dava dicas para ela de como usar as frases de grandes pensadores da história em suas produções textuais. Momentos inesquecíveis ela viveu na companhia de seus inseparáveis amigos, participando de peças teatrais, passeios escolares, apresentações musicais no Teatro Ferreira Gullar em um Sarau realizado pelo CADI, e uma viagem da turma do terceiro ano do Ensino Médio para a região sudeste que foi fantástica. No estado de São Paulo, teve a oportunidade de conhecer o segundo maior parque de diversões do Brasil o Hopi Hari. Amizades que serão guardadas no coração como lembranças essências, pois marcaram a vida dessa garota, momentos felizes que estão eternizados  foram vividos na longa trajetória da sua vida escolar.
   Por pertencer a uma família de professores, Juliana admira essa área profissional, ela gostaria de ser Psicóloga ou de cursar História, e tinha esses cursos como suas opções já no término do Ensino Médio, mas optou por Pedagogia pelo simples fato de acreditar que pode contribuir para que a educação ainda seja reconhecida como a chave para o sucesso, torce para que a educação brasileira alcance níveis de qualidade e compromisso ao educar, proporcionando assim, satisfação e alegria para a criança e o adulto de amanhã, pois “o futuro está sempre começando agora”. Mark Strand


 Disciplina: PRÁTICA NA DIMENSÃO POLÍTICO-SOCIAL

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sonhos

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Elleanor Roosevelt